A Fiat apresentou nesta quinta-feira (21), na Itália, o Topolino, carro elétrico subcompacto similar ao Citroën Ami. Inspirado no primeiro Fiat 500, que ocupou o mercado entre 1936 e 1955, o Topolino chama a atenção pelas dimensões reduzidas, o design inusitado e, principalmente, pelo preço. Ele custa o equivalente a 50% de um Mobi, carro mais barato da montadora à venda no Brasil.
Na Itália, o Topolino foi lançado por 7,5 mil euros, equivalente a R$ 39 mil na conversão direta, sem impostos ou taxas. Segundo o site oficial local da marca, o Topolino é “compacto em tamanho, mas enorme em espírito”.
As dimensões do simpático carro elétrico (tem apenas 2,53 metros de comprimento) ficam em segundo plano, porém, quando o pacote de funcionalidades e acessórios é exposto. O Topolino conta com recursos que certamente atrairão a atenção não apenas dos jovens, mas de um amplo nicho de clientes.
O subcompacto da Fiat é vendido em cor única, a Verde Vita, mas tem acessórios bastante inusitados, como uma bolsa rack instalada na parte traseira, ventilador USB, garrafa térmica e, pasmem, um pequeno chuveiro para lavar o próprio carro ou os usuários depois de um divertido dia na praia, por exemplo.
Assim como o Citroën Ami, o Fiat Topolino não é um carro elétrico projetado para uso em rodovias ou para percorrer grandes distâncias. Isso explica, inclusive, o fato de ser necessária apenas uma licença especial para os condutores — na Itália, ele é categorizado como quadriciclo.
O topolino tem uma bateria de somente 5,5 kWh, que dá ao modelo autonomia de 75 quilômetros por carga, no ciclo WLTP. A velocidade máxima também não é o ponto forte do simpático carrinho, graças ao modesto motor de 8,1cv e 4,5 kgf/m de torque: 45 km/h. O lado positivo é que a carga completa do sistema pode ser feita em pouco mais de três horas.
A Fiat confirmou que já recebeu 10 mil pedidos pelo Topolino, somados os interessados em pré-venda e na comercialização regular. A intenção da marca é começar a entregar o minicarro elétrico aos clientes em janeiro de 2024, não apenas na Itália, mas também na França e na Alemanha.
Fonte: @canaltech