Para minimizar os riscos e impactos causados pelas chuvas nessa época, a Defesa Civil de Jundiaí iniciou, por meio de um decreto municipal, a Operação Chuvas de Verão referente aos anos de 2023 e 2024. O plano foi formulado de maneira intersetorial e baseado em análises de cenários de riscos, monitoramento de dados meteorológicos, hidrológicos, geológicos e na gestão inteligente de recursos.
“Os dados mostram que, assim como o período de estiagem está cada vez mais seco, a época de chuvas está cada vez mais chuvosa, com maior volume em um curto espaço de tempo. Pela periculosidade dessa condição, há a necessidade de maior atenção e planejamento do poder público para realizar ações preventivas”, avalia o Coordenador da Defesa Civil, coronel João Osório Gimenez Germano, que lembrou o fato do continente estar sob influência do fenômeno El Niño.
O Decreto também institui a Força Tarefa Municipal para monitoramento e atuação preventiva em casos de riscos decorrentes das chuvas típicas do período, bem como para execução dos planos de ação em casos de urgências e emergências em áreas de risco, em razão de desastres naturais, enchentes, alagamentos, inundação, deslizamento, desmoronamento, corrimento de massa e outros prejuízos à população.
A Defesa Civil conta, ainda, com um Plano Preventivo dividido e executado em quatro níveis de operação. Eles são baseados na quantidade de chuva acumulada em 72 horas. São eles: Observação – chuvas de até 80 milímetros e a necessidade de acompanhamento dos índices pluviométricos; Atenção – chuvas acima de 80 milímetros, com necessidade de vistoria de campo; Alerta – que demanda vistoria e remoção preventiva da população das áreas de risco; e Alerta Máximo, quando há a remoção de toda a população que habita áreas de risco.
Ações de Prevenção
As medidas de prevenção foram iniciadas na época de seca. Neste ano, por exemplo, foi feita a limpeza de aproximadamente 5 mil metros de rios e córregos, além de mais de 60 mil bocas de lobo. Há em desenvolvimento, também, um plano de mitigação de riscos nas vielas do São Camilo. A ação faz parte do Plano de Requalificação do bairro. Ainda no São Camilo, quatro áreas de risco estão sendo monitoradas pela Defesa Civil. Na avenida José Maria Whitaker, 22 casas que estavam em áreas de risco já foram demolidas e as famílias estão sendo assistidas por meio do auxílio aluguel. No Santa Gertrudes, também houve a interdição e demolição de mais de 17 residências que apresentavam risco às famílias. Após visita social, foi detectado a necessidade de demolição de mais 13 casas. O mesmo acontece no Balsan, onde também serão demolidas 13 residências.
Assessoria de Imprensa