Com a proximidade da Páscoa, o chocolate toma o protagonismo nas prateleiras e campanhas publicitárias. Ele é considerado por muitos o culpado pelo surgimento daquelas espinhas indesejadas. No entanto, ele sozinho não causa espinha. A única ligação entre a produção exagerada de sebo e o alimento é a ingestão em excesso de suas variações mais gordurosas em pessoas com predisposição genética ou em peles oleosas.
A maioria dos chocolates que a grane massa consome é rica em açúcar e gordura hidrogenada, alimentos que afetam diretamente o índice glicêmico e a produção de sebo na pele e, consequentemente, favorecem o surgimento das temidas espinhas.
Acontece dessa forma: a glicose chega no sangue rapidamente e estimula um pico de insulina, responsável por levar o açúcar para dentro da célula. É esse pico que pode agravar a acne nos paciente com predisposição para o quadro.
Então vem a questão: qual o pior, chocolate branco ou ao leite? Se o surgimento de acne está ligado à composição, então a opção menos indicada é o chocolate branco, já que possui uma quantidade maior de gordura e leite para manter a cremosidade.
Entra em cena o chocolate meio amargo, que melhora a circulação sanguínea, estimula o sistema nervoso central, e possui antioxidantes. Ele possui bem menos cremosidade que os outros chocolates, justamente pela menor quantidade de gordura e açúcar.
Agora, caso as espinhas apareçam, nada de pânico. O ideal é manter a ingestão de água (35 ml por quilo corporal), retirar a maquiagem antes de dormir e hidratar a pele. Engana-se quem pensa que a pele oleosa não precisa de hidratação. O uso de um secativo, produto a base de ácido salicílico, também pode ajudar com muita eficácia.
Conhecer truques e saber como cuidar da pele em casa é muito vantajoso; no entanto, a consulta com um especialista, neste caso um dermatologista, é essencial.
Fonte: pleno.news