Cresce número de trotes aplicados no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Jundiaí

De junho a agosto, unidade registrou aumento de 24% no número de chamadas falsas

Sem supervisão dos pais, crianças aplicam trotes no SAMU Jundiaí

O tempo é a ferramenta mais valiosa utilizada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Para quem se dedica a salvar vidas, todo segundo conta. Por isso, a unidade alerta para a gravidade das chamadas falsas, mais conhecidas como “trotes”. No último mês, o serviço registrou aumento no número de chamadas como essas, que tomam o lugar de alguém que, de fato, precisa de atendimento médico. O que para muitos pode parecer uma simples brincadeira, para outros pode custar uma vida.

De acordo com dados do SAMU, o Serviço recebeu 140 trotes no mês de junho, 154 em julho e 174 em agosto, registrando um aumento de 24%. “Quando alguém faz uma ligação falsa, uma equipe de emergência é acionada desnecessariamente, o que pode resultar em graves consequências para quem está em situações críticas. Precisamos entender que o SAMU existe para salvar vidas e brincar com isso é brincar com a vida de alguém. Trotes prejudicam toda a comunidade. Devemos ser conscientes e responsáveis ao utilizar os serviços de emergência”, afirma o coordenador médico da unidade, Dr. Marcelo Okamura.

Supervisão infantil é fundamental!

A equipe é preparada e capacitada para identificar trotes e chamadas falsas e, por isso, o processo é ágil. Segundo levantamento, o maior número de chamadas são de crianças. Em uma das ligações, num ato grave, a criança notifica os profissionais sobre um falso óbito.

“Pais e responsáveis devem supervisionar seus filhos. As ligações de crianças têm sido recorrentes e nos prejudicam. Explicar de forma clara o papel vital desses serviços e como cada chamada falsa pode tirar o socorro de quem realmente precisa ajudará a conscientizar desde cedo. Supervisione o uso de telefones e ensine a diferença entre brincadeiras e a seriedade de uma chamada de emergência. Com educação e diálogo, podemos evitar que esses trotes aconteçam e garantir que o serviço esteja disponível para salvar vidas”.

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