Acordo feito em 2020 pelo ex-prefeito, faz Campo Limpo perder quase mil consultas por semana

 

A falta de médicos nas unidades de saúde de Campo Limpo Paulista não é novidade.

A grande questão é que a situação está se agravando e não é possível realizar novas contratações. Além de leis federais que proíbem contratações até 2021 e dá licença para as gestantes, uma lei reduziu a carga horaria dos médicos no município.

A Secretaria de Saúde diz que hoje existem médicos que trabalham 12 horas, quando o correto seria 20 horas semanais.

A rede municipal perdeu, por força desta mudança feita no ano passado, 1000 consultas semanais com clínicos, pediatras, ginecologistas e especialistas.

Além de ter menos horários para agendar a população que sofreu com o fechamentos das unidades, em função da Covid, os médicos afastados não podem ser repostos.

A lei complementar 173/20 proíbe o aumento dos gastos das instituições públicas, incluindo contratações, com exceção de reposição funcional – o que não é o caso, já que hoje duas médicas estão afastadas por serem gestantes e só poderem trabalhar remotamente (14.151/2021).

O único caminho agora, é encontrar uma solução jurídica para um problema que se arrastou pelos últimos anos.

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