Após demissão, casal retorna a empresa e agride funcionária do RH em Jundiaí

Uma grave ocorrência de violência foi registrada na tarde do dia 24 de dezembro em uma empresa localizada no Distrito Industrial de Jundiaí. O caso envolveu agressão física, resistência e desacato, resultando na prisão em flagrante dos envolvidos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a confusão teve início após a rescisão do contrato de trabalho de dois ex-funcionários, um casal, desligados da empresa na semana anterior aos fatos.

No dia do ocorrido, o casal retornou ao local com a intenção de confrontar o coordenador de operações. Segundo relatos, eles estariam portando um pedaço de madeira. O coordenador conseguiu se refugiar no interior da empresa, evitando contato direto. Diante da situação, uma funcionária do setor de Recursos Humanos foi acionada para tentar conduzir a homologação da rescisão e apaziguar o conflito.

Ao perceber o clima de tensão, a funcionária informou que a homologação seria cancelada naquele momento, com o objetivo de evitar novos atritos, sendo remarcada para outra data. No entanto, o casal passou a proferir ofensas verbais e, de forma repentina, iniciou agressões físicas contra a funcionária. Ela foi puxada pelos cabelos, derrubada ao chão e atingida por socos e chutes.

Mesmo tentando se refugiar no interior da empresa, a vítima foi alcançada novamente e continuou sendo agredida, até que outros funcionários conseguiram intervir e separar os envolvidos.

A Polícia Militar já havia sido acionada anteriormente, diante do receio de que o coordenador fosse agredido. Após a primeira intervenção policial, o casal deixou o local, e a vítima foi encaminhada para atendimento médico, onde realizou exames devido a dores na cabeça e no nariz.

Pouco tempo depois, os dois retornaram à frente da empresa, novamente à procura do coordenador, sendo então abordados pela polícia e conduzidos à delegacia, onde a prisão em flagrante foi formalizada.

Durante a permanência na unidade policial, a mulher apresentou comportamento extremamente alterado, sendo necessárias medidas de segurança para preservar sua integridade física. Ainda durante a condução interna, ela tentou se apoderar da arma de um policial militar.

O caso foi registrado como lesão corporal, resistência e desacato, e segue sob investigação da Polícia Civil.

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