Caixa propôs auxílio-creche de R$ 4.500 para executivos

O Ministério da Gestão e Inovação, no entanto, autorizou o benefício no valor de R$ 630,42; é o mesmo pago aos demais funcionários.

A direção da Caixa Econômica Federal sugeriu recentemente um aumento significativo no valor do auxílio-creche para seus executivos de alto escalão. Essa proposta eleva o benefício para R$ 4.500, destinado a crianças de até três anos de idade dos presidente, vice-presidentes e diretores do banco.

Segundo um documento interno divulgado pelo UOL em 18 de maio de 2024, essa medida afetaria diretamente 52 altos executivos da instituição. No entanto, apenas seis desses dirigentes se classificariam para receber o benefício nesta condição especial..

Apesar da aprovação dessa proposta pela diretoria da Caixa, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), uma divisão do Ministério da Gestão e Inovação, autorizou somente a manutenção do valor de R$ 630,42. Esse montante é o mesmo oferecido a outros empregados do banco que se encaixam nos critérios para recebimento do benefício.

Essa decisão levanta uma série de questionamentos sobre a igualdade e os critérios utilizados para a concessão de benefícios dentro de instituições estatais, onde o uso de recursos públicos deve atender a um rigoroso escrutínio de equidade e responsabilidade fiscal.

Impactos e Repercussões da Proposta para Executivos da Caixa
O anúncio do valor proposto trouxe à tona discussões sobre as disparidades nos benefícios concedidos a executivos em comparação com outros funcionários da Caixa. A diferença de sete vezes no valor do auxílio-creche entre executivos e demais funcionários sugere uma desconexão potencial entre as lideranças do banco e a realidade de seus empregados.

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