O advogado da família de Leandro, Ivã Siqueira, falou com a reportagem. Segundo ele, o suspeito foi até a mesa em que o lutador estava com cinco amigos e pegou uma garrafa de cima da mesa. “As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações, e saiu com a bebida. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta”, explica o advogado.
O lutador teria pedido que o homem fosse embora. “Ele insinuou que iria embora, deu dois passos para trás sacou uma arma e atirou. Deu um tiro único na cabeça do Leandro”, explica. Segundo as testemunhas, apenas os amigos perceberam o que havia ocorrido, uma vez que o som estava bastante alto e o suspeito atirou uma única vez. Ainda de acordo com o advogado, ele teria ido embora na sequência. Leandro foi levado para o hospital Saboya, na zona sul de São Paulo, mas, de acordo com o advogado, já teve morte cerebral confirmada. A bala ficou alojada na cabeça do atleta e, Siqueira explica, os médicos disseram ser impossível fazer a remoção. Ainda segundo o advogado, o lutador teve duas paradas cardíacas durante a madrugada e o quadro é irreversível. O suspeito já foi identificado e, neste momento, o advogado está na delegacia aguardando a confirmação do pedido de prisão preventiva. Na semana que vem, Leandro embarcaria rumo a mais uma disputa internacional. O lutador foi oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu, sendo a última delas neste ano.
Via Uol Notícias