Na tarde desta quarta-feira (30), o Delegado Bruno Lima, um dos maiores defensores da causa animal do Estado de São Paulo, efetuou o resgaste de um animal que era vítima de maus-tratos na cidade de Várzea Paulista.
O delegado recebeu a denúncia através de pessoas que passavam diariamente em frente ao local e que chegaram a gravar vídeos denunciando sua situação. O deputado entrou em contato com o morador de Várzea Paulista e defensor da causa animal, o Professor Maycon de Nóbrega para realizarem o resgate.
A pedido da equipe do delegado, Maycon solicitou o apoio da Secretaria de Segurança Pública, que junto com a Guarda Municipal acompanharam todo o resgate, auxiliando o pessoal até mesmo para que não ocorresse uma ação inesperada por parte do tutor do animal.
O Professor Maycon de Nóbrega conversou com o estagiário e contou como ocorreu todo o resgate.
“Moradores informaram que o animal chorava muito, possivelmente por conta do frio. Quando chegamos no local da denúncia, constatamos que se tratada de uma cachorrinha muito dócil e amorosa, que era vítima de maus-tratos. O animal estava acorrentado, sem alimentação sem água”, contou Maycon.
A cachorrinha foi resgatada, levada para uma clínica veterinária onde permanece internada.
Segundo informações, o animal está com muitos carrapatos em todo corpo, desidratada e com uma inflamação na orelha.
A boa notícia é que, após receber alta, o animal será adotado e ficará em uma chácara na cidade de Jundiaí. Já o tutor, ou melhor dizendo, o criminoso, foi levado até a Delegacia de Polícia Civil de Várzea Paulista, e vai responder criminalmente a justiça.
Lembrando que, o Presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 1.095/2019, que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais.
A legislação abrange animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, incluindo, aí, cães e gatos, que acabam sendo os animais domésticos mais comuns e as principais vítimas desse tipo de crime.
A prática de abuso e maus tratos a animais é punida com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda.