No último dia 12 de setembro, um idoso de 72 anos, morador da cidade de Campo Limpo Paulista, foi encontrado sem vida dentro da sua residência.
A princípio a polícia desconfiava sobre um possível suicídio, mas foi descartado pelo Delegado de Campo Limpo Paulista, Dr. Marcos Luchesi.
Pois havia sumido alguns pertences da vítima e seu veículo, não deixando dúvidas que se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte).
Diante dos fatos, as investigações passaram a serem comandadas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí.
Os policiais, chefiados pelo Dr. Marcel Fehr, começaram a ouvir os familiares da vítima, que relataram que o idoso possuía um imóvel em Ilha Cumprida, Litoral sul de São Paulo.
O idoso teria conhecido uma moça em Ilha Cumprida, conhecida como “Arlequina”.
Após um envolvimento com a moça, ele alugou um imóvel na cidade de Campo Limpo Paulista, imóvel que ele foi localizado sem vida.
A família não aceitava o relacionamento, pois a “arlequina”, de 37 anos, era usuária de drogas.
Por meio de um trabalho de investigação, os polícias da DIG de Jundiaí conseguiram descobrir a verdadeira identidade da “Arlequina”.
Os policiais tiveram acesso a alguns áudios que moça ameaçava vítima.
O Delegado Dr. Roberto Camargo Júnior, não tinha mais dúvida sobre a participação dela no crime, então pediu sua prisão temporária, acatada pelo poder judiciário.
No último sábado (23), os Policiais da DIG de Jundiaí foram informados que a arlequinal, principal suspeita do caso, foi abordada na cidade de Miracatu, pela polícia militar.
A acusada estava na companhia de um indivíduo e com o veículo da vítima.
Questionado, o indivíduo confessou ao delegado da cidade de Miracatu, que teria matado o idoso em Campo Limpo Paulista.
Arlequina permaneceu presa, porém, o seu comparsa foi solto.
Dr. Roberto Camargo Júnior, pediu a prisão temporária do indivíduo, que mais uma vez foi concedida pelo poder judiciário.
No domingo (25), ele conseguiu ser localizado e preso.
Já na segunda-feira (26), ambos foram trazidos para DIG de Jundiaí.
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (28). Dr. Marcel Fehr e Dr. Roberto Camargo Júnior, relataram a dinâmica do crime.
Em seu depoimento, arlequina entrou em contradição, a todo momento com falas desconexas. Porém, seu comparsa confessou o crime.
O indivíduo até tentou assumir a responsabilidade do crime, para inocentar a acusada, mas existiam indícios que ligavam ela a cena do crime.
Um deles, é que em menos de uma semana, ela foi surpreendida com o seu comparsa, dirigindo o veículo da vítima.
Para DIG não resta dúvidas, a dupla matou e depois roubou os pertences da vítima.
Ambos estão presos, ele no Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista e ela no Centro de Triagem de Itupeva.
Mais um crime que chocou a região metropolitana de Jundiaí, esclarecido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí.