Febre Maculosa: cidade permanece atenta e com ações para prevenção

Jundiaí segue dando andamento às medidas definidas em conjunto com técnicos de diversas Unidades de Gestão para a prevenção à Febre Maculosa, doença endêmica na região.

Além da intensificação da zeladoria e do manejo em áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos – capivaras, bois e cavalos -, os espaços receberam placas de alerta sobre o risco da existência desses parasitas, exigindo a maior atenção da população. Já a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), periodicamente, acompanha o nível de infestação por carrapatos nessas áreas e, complementando as ações, faz orientação à população sobre o comportamento ideal para reduzir os riscos de exposição e sobre a importância de buscar atendimento médico oportuno.

“Temos definida uma série de ações e, ao longo do ano, os trabalhos são intensificados nas áreas onde podemos ter maior risco de transmissão da doença. Dentro das ações preventivas, de maneira permanente, também conscientizamos a população sobre os cuidados, a doença e a necessidade de buscar atendimento médico imediatamente na presença de sintomas, relatando o acesso à áreas de risco”, informa a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Fauzia Abou Abbas Raíza.

Atualmente, Jundiaí tem quatro regiões classificadas, conforme as diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde, como sendo área de risco de transmissão da doença e são monitoradas permanentemente pelas equipes técnicas. São elas: Malota, Vila Maringá (com os bairros Terra Nova e Paiol Velho), Vista Alegre e Pinheirinho.

O Município registra cinco casos de Febre Maculosa, com três óbitos. A quinta ocorrência foi em uma criança de três anos, que evoluiu para a cura. A confirmação chegou na cidade na última semana e a investigação epidemiológica está sendo concluída para confirmação da autoctonia.

Doença
Entre os sintomas da doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias.

A orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente, caso apresente sintomas sugestivos em até 15 dias, após ter acessado áreas de risco (de mata, capina, ciliares ou de pasto), e, independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo, informe ao médico que esteve nessas áreas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos. Somente a picada de carrapato, sem os sintomas característicos (febre, dor de cabeça, dor abdominal, manchas na pele vômito), não exige medicação.

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