Em nota, a Arena Porto Alegrense, responsável pela gestão do estádio, afirma que a penhora faz parte de “um procedimento técnico inerente ao processo” e que há “excesso de valor em execução”, uma vez que “o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual”.
A decisão da juíza Adriana Cardoso dos Reis ainda cabe recurso por parte da empresa e envolve, além do estádio, o direito de superfície. Vale destacar que os três bancos, somados, financiaram R$ 210 milhões da construção da Arena do Grêmio, porém apenas R$ 66 milhões foram pagos.
Nota oficial
Confira a nota oficial divulgada pela Arena Porto Alegrense:
“Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas. Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. de qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.”
O Grêmio, por sua vez, informou que não iria se manifestar por “não ser parte no processo”.
Fonte: maquinadoesporte.com.br