Kika Nieto foi obrigada a remover vídeo em que dizia que “Deus criou o homem e a mulher para que pudessem estar um com o outro”
A influenciadora colombiana Kika Nieto foi obrigada pela Justiça da Colômbia a excluir um vídeo de seu canal do YouTube onde aparece defendendo o casamento entre homem e mulher. A decisão foi tomada após uma série de processos movidos por um ativista LGBT.
A gravação que foi alvo das ações judiciais foi publicada há três anos, e mostra a colombiana respondendo a perguntas enviadas por alguns de seus seguidores. Em determinado momento, a youtuber diz que “Deus criou o homem e a mulher para que pudessem estar um com o outro. Não considero que homens ou mulheres estarem com o mesmo sexo seja bom, mas tolero isso”.
O trecho em questão teria desencadeado a ira de ativistas LGBT e iniciado os processos, que pediam até a prisão da jovem. O caso foi divulgado pela própria youtuber em um novo vídeo publicado em seu canal, no último dia 18 de abril, e já conta com mais de 1,1 milhão de visualizações.
– Todos devem ser livres para compartilhar suas crenças em público. Quero ser autêntica com meus seguidores, sem ser censurada ou temer penalidades criminais apenas por postar um vídeo. Não quero que os outros tenham medo de expressar suas crenças – disse.
A ONG colombiana Nueva Democracia, que defende a liberdade de expressão, e a Alliance Defending Freedom (ADF), que protege e promove a liberdade religiosa, demonstraram apoio à Kika e prometeram tentar reverter a decisão apelando ao Tribunal Constitucional da Colômbia.