Nesta quinta-feira (14), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) voltou a julgar o pedido de embargo de Gustavo Martinelli em relação à impugnação de sua candidatura a prefeito de Jundiaí nas eleições municipais de 2024.
A expectativa dos apoiadores do candidato era de que a decisão fosse favorável a ele, mas não foi. O processo, que já havia sido adiado duas vezes e, na última vez, ficou empatado, teve hoje o presidente do tribunal votando contra o embargo e mantendo a condenação.
Agora, a última chance de Martinelli é no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para assumir no dia 1º de janeiro de 2025, Gustavo precisa ser julgado antes do dia 19 de dezembro de 2024.
Caso isso não ocorra, o próximo presidente da câmara municipal de Jundiaí assumirá a prefeitura até que o candidato seja julgado e inocentado.
Se o TSE confirmar a decisão do TRE-SP, assim como ocorreu em Itupeva e Cajamar, Jundiaí terá novas eleições, porém, sem Martinelli.
Logo após a decisão do TRE-SP, Martinelli se manifestou:
“Esse processo é apenas uma tentativa de criar dúvida e medo, mas a população de Jundiaí já mostrou que quer mudança. A urna é soberana, e nossa vitória expressiva comprova o desejo dos jundiaienses,” afirmou Martinelli. No julgamento, três juízes mudaram o voto, resultando em empate, e a decisão final ficou nas mãos do presidente do TRE. Diante desse desfecho, a defesa já se prepara para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reafirma que continuará lutando para honrar o voto de confiança da população.
Relembre o caso de Gustavo Martinelli:
A decisão de indeferir a candidatura de Gustavo Martinelli teve origem em 24 de setembro, quando o TRE acolheu as impugnações do Ministério Público Eleitoral e de Ana Amalia Bretas, candidata a vereadora pelo PSDB. Segundo a Corte Eleitoral, Martinelli, atual vice-prefeito de Jundiaí, teria incorrido em causa de inelegibilidade.