Morreu no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí, nesta quarta-feira (21), uma mulher de 44 anos que estava internada desde o começo da semana, vítima de agressões e abuso sexual.
Um tio da vítima procurou a polícia o 1º DP para comunicar o óbito. Ali, relatou que a parente era usuária de drogas e que frequentemente saía de casa, preferindo viver em situação de rua.
Ele lamentou o triste fim de sobrinha, dizendo que, no último dia 16, soube que ela havia assaltada, agredida e estuprada, não mais a vendo desde então.
Somente no começo da semana, a família foi informada de que ela estava internada no São Vicente, como indigente, para tratar do que havia sofrido.
No entanto, não resistiu nesta quarta e teve o óbito constatado pela equipe médica.
Por se tratar de crime de autoria desconhecida, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí está à frente do caso. A unidade é considerada especializada da Polícia Civil, contando com mais recursos que os Distritos Policiais – são sete apenas no município.
Além dos constantes registros de agressão contra mulher, 13 casos de abuso sexual foram anotados pela polícia em Jundiaí entre janeiro e julho deste ano, segundo dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
A quantidade é 44,4% maior que a verificada no mesmo período do ano passado, que fechou com nove boletins de ocorrência, conforme os dados da pasta de segurança pública.
A SSP é responsável pelas estatísticas criminais de todo o Estado e deve divulgar, no próximo dia 25, os números referentes a agosto passado.
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