Um estudo realizado pelos pesquisadores Dr. Nélio Fernando dos Reis e Dr. Alequexandre Galvez do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP e publicada no periódico científico Revista de Inovação Social, ouviu 422 moradores de diversos estados brasileiros e concluiu que, quanto mais alta a renda da pessoa, maior a felicidade. O estudo também demonstra que o dinheiro traz felicidade até um certo limite. A partir disso, pode-se acumular riqueza que não trará mais felicidade.
“Fizemos uma ampla revisão da literatura para demonstrar que ao longo da vida a felicidade e o dinheiro produzem significados diversos segundo pensadores tais como: Confúcio; Aristóteles; Jesus Cristo; Keynes; Stuart Mill; Marx e Freud. Podem ser fonte de prazer, de altruísmo e, ao mesmo tempo, de sofrimento e de desigualdade” avalia o administrador, doutor em engenharia de produção e professor do IFSP, Prof. Nélio Reis.
É PRECISO QUANTO PARA SER FELIZ?
Os pesquisadores Dr. Nélio e Dr. Alequexandre afirmam que ao aplicar modelo matemático chegaram à conclusão que 30 salários mínimos é o ponto ótimo da felicidade no Brasil. Ganhar mais que isso não aumenta o grau de felicidade, pois o resultado matemático apresenta uma curva assíntota denotando um ponto onde a felicidade não aumenta mais em função da renda. “O que se tem no país é uma busca desenfreada de consumo por produtos que sejam possíveis de ostentar para os outros nas redes sociais. Isso dura pouco, gera endividamento e pode ser causa de transtornos mentais” afirma o contador, doutor em administração e professor do IFSP, Prof. Alequexandre Galvez.