Wellington Galindo de Queiroz, 42, como foi identificado o suspeito da morte, teria fugido para um dos dois estados do nordeste dos quais a Polícia Civil deve ajudar nas investigações. Wellington teve a prisão temporária, por 30 dias, decretada no último dia 25 e um pedido de ajuda foi feito pela Polícia Civil de Campo Limpo Paulista no sentido de localizar e prender o adulto.
Ele chegou a ser ouvido informalmente pouco tempo depois do crime e se negou a comparecer à delegacia. Decidiu, então, desaparecer e abandonou o carro, um Peugeot prata, com o qual foi visto nas imediações de onde o corpo foi encontrado. Na ocasião, as imagens revelaram que ele parou no local, desceu e olhou para todos os lados, além de levantar o banco do motorista e aparentar mexer em algo no banco traseiro.
O veículo foi apreendido e passou por análise. De acordo com a polícia, apesar de terem sido encontrados sinais de limpeza dentro e fora do automóvel, foi possível constatar no Peugeot a presença de uma substância encontrada sobre o corpo de Lara (cal). O material teria sido jogado para ocultar o odor de decomposição do cadáver.
Wellington já registra passagens pela polícia por tráfico de drogas, associação criminosa, crime contra o patrimônio e receptação. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua residência, mas o local aparentava estar abandonado.
Familiares de Lara chegaram a registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento horas depois de ela voltar da escola e ir até um mercadinho nas proximidades de sua casa para comprar refrigerante. O horário do desaparecimento coincide com a gravação feita no suspeito parando nas imediações onde o cadáver foi encontrado. Ele olha para os lados como se procurasse um lugar para abandonar algo.
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