Prefeitura reforça campanha estadual de vacinação contra a Brucelose

A Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT) da Prefeitura tem reforçado entre as propriedades rurais do Município a vigência da campanha de vacinação contra a Brucelose em bovinos e bubalinos. Com prazo até o dia 30 de junho, a campanha é destinada a fêmeas entre os três e os oito meses de vida, para o combate à doença infectocontagiosa bacteriana que acomete os animais, comprometendo especialmente o sistema reprodutivo, sendo sinais clínicos mais comuns abortos no terço final da gestação, nascimentos de bezerros prematuros e fracos, além de orquite nos machos. A doença também pode ser transmitida entre humanos.

“A vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado que, além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor. A relação dos profissionais cadastrados está disponível no site da Defesa Agropecuária estadual. Diferente dos anos anteriores, a declaração de vacinação da campanha em 2025 deverá ser cadastrada no sistema informatizado de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) pelo médico-veterinário que realizou a imunização, não mais pelo proprietário do animal, o que dinamiza o processo”, comenta o diretor do Departamento de Agronegócio da UGAAT, Sérgio Pompermaier.

Na propriedade da Célia e da Luísa Storani, localizada no Eloy Chaves, as bezerras na faixa etária da campanha já tomaram a dose muito antes do prazo estadual. “É sempre muito importante estar atento. Nós aqui não trabalhamos com queijos feitos de leite cru, só já pasteurizado, o que já é uma garantia, mas ainda assim é importante garantir a sanidade do animal. Há coisas que são inegociáveis, como o cuidado com a saúde, e eu não economizo com as minhas ‘meninas’”, refere-se Luísa carinhosamente às vacas da propriedade.

Luísa destaca também os avanços do processo de vacinação. “Antes, quando uma bezerra era vacinada, queimava-se a cara dela com o ano para se ter informação sobre o lote da vacina. Agora, pensando tanto no bem-estar do animal, que vai ao encontro do que fazemos na propriedade, quanto para o controle e rastreabilidade, elas recebem um ‘bóton’ com uma numeração na orelha, que, cadastrado no site da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento, informa o lote, empresa e validade da vacina”, acrescentou.

Há décadas no ramo da produção de laticínios, a propriedade da família Storani, sediada na Fazenda Bonifácio, conta com cerca de 90 animais, das raças Jersey e Holandesa, além de uma centena de caprinos.

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