Represa Paiva Castro garantirá o abastecimento de água da população varzina para os próximos 30 anos.

A Prefeitura de Várzea Paulista anuncia um grande avanço para garantir o abastecimento de água no município, graças a um acordo firmado entre o Governo do Estado de São Paulo e a Sabesp. No último dia 16 de outubro, uma concorrência pública foi realizada, definindo que Várzea Paulista será abastecida pela adutora da represa Paiva Castro.
O plano prevê a construção de uma adutora de aproximadamente 25 quilômetros de extensão, que contará com um investimento estimado em R$ 250 milhões. Uma vez finalizada, a adutora terá capacidade para fornecer 400 litros de água por segundo diretamente para a Estação de Tratamento de Água de Várzea Paulista. Esse aumento na captação permitirá atender com segurança as demandas da cidade, que historicamente enfrenta períodos de escassez hídrica.

A expectativa é de que as obras sejam concluídas em até 770 dias após a assinatura do contrato. Esse projeto faz parte de um acordo estratégico que foi delineado no ano passado, quando a Prefeitura foi chamada pelo governador para discutir o processo de desestatização da Sabesp. Como resultado dessas negociações, a Sabesp assumiu o compromisso de garantir o abastecimento adequado para Várzea Paulista, estabelecendo os detalhes necessários para viabilizar essa adutora essencial.
O prefeito de Várzea Paulista, professor Rodolfo Braga, celebra o momento como uma conquista importante para a cidade: “Após anos enfrentando crises no abastecimento de água, finalmente estamos próximos de uma solução definitiva para nossa cidade. Este acordo e a futura adutora trarão a estabilidade hídrica que tanto necessitamos”, destacou o prefeito.

Saiba mais sobre a obra

Atualmente, o sistema de abastecimento capta até 600 l/s – entre outorgas do rio Jundiaí, córregos do Moinho, Guapeva e Mãe Rosa. Com a adutora da represa Paiva Castro, a Sabesp praticamente dobra a capacidade de água para tratamento, pois não haverá perda entre captação e tratamento, já que ela estará ligada dentro da ETA, e, segundo o gerente de divisão da Sabesp, Alexandre Angela, com a adutora, a água será suficiente por pelo menos 30 anos, já prevendo o crescimento e desenvolvimento municipal.

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