Responsável pela maior recessão da história, Dilma é eleita Economista do Ano

Protagonista de pedaladas, Dilma recebe prêmio de economia
Dilma Rousseff Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ex-presidente foi eleita “Mulher Economista 2023” pelo sistema que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment em 2016 sob acusação de ter cometido “pedaladas fiscais” e cujo mandato ficou marcado por uma forte retração econômica, foi eleita “Mulher Economista 2023” pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia. A petista é a atual presidente do Banco do Brics.

De acordo com o Cofecon, a escolha de Dilma aconteceu em uma votação secreta realizada no plenário da entidade. Ainda não há uma data definida para a solenidade de entrega da honraria, mas o Conselho informou que será em 2024.

Em nota, a entidade disse que a escolha de Dilma “reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”.

Ao longo de seu período como presidente, porém, especialmente no segundo mandato, Dilma acumulou resultados ruins no campo econômico. No primeiro ano de sua segunda gestão, em 2015, o PIB do Brasil encolheu 3,5% em relação ao ano anterior. Até agosto de 2016, quando ela deixou definitivamente o cargo, o país se arrastava com outra retração econômica de 4,4%.

Quase sete anos após deixar o Executivo federal, Dilma foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assumiu, em abril deste ano, o comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics. O mandato dela no cargo vai até julho de 2025.

Brasil
  • Brasil
  • Economia