UPA de Várzea Paulista sofre com ameaça de paralização de médicos

 

Nessa quarta-feira (01) a Instituição Social Saúde Resgate à Vida, gestora da Unidade de Pronto Atendimento de Várzea Paulista, participou de uma audiência de conciliação para resolver o problema de uma ação trabalhista em que foi condenada e que resultou em dívida precatória que bloqueou suas contas. Entretanto, a instituição não aceitou os termos e o processo continuará.

A consequência disso é que ela não pode receber os pagamentos de nenhum de seus contratos de administração hospitalar em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro, o que a impossibilita de efetuar os pagamentos dos cerca de 15 médicos que trabalham na UPA e na UCC de Várzea Paulista, além de prestadores de serviços e fornecedores.

*Prefeitura está tomando providências*
A Prefeitura de Várzea Paulista afirmou, através da assessoria de imprensa, que está tomando todas as providências possíveis para que a população não fique sem atendimento. “Já conversamos com a diretoria da ISSRV que nos disse que os pagamentos dos médicos serão efetuados até terça-feira (7), mas de qualquer forma estamos providenciando medidas que possam garantir que a população não fique sem atendimento.” Disse o Gestor Municipal de Saúde, André Oliveira.

*OS administra a UPA desde 2019*
Administrando a UPA desde dezembro de 2019, a ISSRV recebe algo em torno de R$1,4 milhão por mês e deve prestar serviços de atendimento de urgência e emergência, 24 horas por dia, 7 dias da semana, atendendo casos como cortes, fraturas, traumas, infartos e derrames, além de gerir também a Unidade de Combate ao Coronavírus, criada pela Prefeitura no início da pandemia.

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