A Polícia Civil avança nas investigações para esclarecer o desaparecimento da moradora de Campo Limpo Paulista, Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, que não mais foi vista pela família desde 1º de dezembro do ano passado.
Apesar da esperança de parentes de que a jovem esteja viva, as investigações tratam do caso como um possível assassinato. O cunhado de Juliana, Reginaldo Barbosa, é o principal suspeito. Ele teve a prisão decretada pela Justiça e, atualmente, está atrás das grades.
Passo importante nas investigações mais recentes revelou transferências bancárias da jovem para o cunhado no dia de seu desaparecimento. A descoberta foi possível após a Justiça autorizar a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.
No último dia 20, um corpo foi encontrado dentro de um tambor, carbonizado, em um terreno nas proximidades da rodovia Edgard Máximo Zambotto. Ao lado, objetos pessoas da desaparecida foram encontrados, junto com um pneu queimado. A polícia aguarda resultado de DNA para saber se o cadáver é da jovem.
O local onde o corpo foi encontrado também é próximo do loteamento em que o segurança prestava serviço. Dados do celular da jovem obtidos pela polícia apontaram ainda como a última localização de Juliana este empreendimento.
Ainda de acordo com o revelado pelas investigações, Juliana esteve no veículo do cunhado no dia em que sumiu. Segundo parentes, ela saiu de casa para fazer um exame médico em Várzea Paulista e, desde então, nunca mais foi vista.
Ela teria encontrado o cunhado no terminal central de Campo Limpo Paulista e entrando em seu carro, circulando por diversas ruas do município. A descoberta foi possível após análise de imagens de câmeras de segurança.
As investigações também apuraram que o veículo seguiu em direção ao condomínio em que o acusado trabalhava. Trata-se do mesmo local onde o cadáver ainda não identificado foi encontrado.
Para piorar a situação de Barbosa, a polícia informa que, pouco tempo após chegar ao condomínio, ele deixou o local e foi até um posto para comprar combustível.
Durante as investigações, ele chegou a desaparecer após dar versões conflitantes do sumiço da cunhada e se apresentou dias depois com advogado. Na ocasião, alegou que estava sendo ameaçado e por isso foi embora. Ele não chegou a deixar a delegacia, já que estavam com mandado de prisão preventiva requerido à Justiça pela da Polícia Civil.
Via Impresa Policial