Câmara de Campo Limpo Paulista enterra investigação sobre calamidade financeira

Base aliada do prefeito Adeildo Nogueira rejeita prorrogação de CEI, levantando questionamentos sobre transparência na gestão.

Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista – SP

Em uma decisão que gerou controvérsia, a Câmara Municipal de Campo Limpo Paulista – SP rejeitou, por oito votos a quatro, o Requerimento nº 2621/2025, que solicitava a prorrogação do prazo de funcionamento da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Estado de Calamidade Financeira. A CEI foi criada para apurar possíveis irregularidades na decretação do estado de calamidade financeira no município, medida adotada pelo prefeito Adeildo Nogueira (PL) em janeiro deste ano.

A proposta de prorrogação da CEI foi apresentada pelos vereadores Junior Itiban (PT), Kesley Foresto (PL) e Leandro Bizetto (PSDB). No entanto, a maioria dos vereadores, alinhados à base do prefeito, votou contra a continuidade das investigações.

Os vereadores que rejeitaram a prorrogação da CEI foram:

  • Dr. Gilberto (PRD);
  • Edão (PL);
  • Fernando do Escolar (PSD);
  • João Pintor (PSD);
  • Jura (Republicanos);
  • Kesley Foresto (PL);
  • Paulo Preza (Podemos);
  • Tufão (Podemos).

O prefeito Adeildo Nogueira (PL) vive alardeando aos quatro cantos da cidade que não teme nada e que, em sua gestão, tudo é transparente. Por que, então, o próprio prefeito determinou que os oito vereadores que compõem sua base de sustentação – que mais parecem seus capachos, já que obedecem a tudo que ele manda – votassem contra a prorrogação da comissão que investiga a decretação do Estado de Calamidade Pública? Qual seria o motivo de tanto temor?

A oposição argumenta que a rejeição da prorrogação da CEI impede o aprofundamento das investigações sobre a real necessidade e legalidade da decretação da calamidade financeira.

Além disso, a medida pode comprometer a confiança da população na gestão municipal e na independência do Legislativo local. A população de Campo Limpo Paulista cobra maior transparência e responsabilidade dos seus representantes eleitos.

Fonte: Portal Popular Mais

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