Desde a chegada do Pix, em 2020, é cada vez mais difícil ver algum pequeno ou grande comércio que não aceita essa forma de pagamento. O sistema criado pelo Banco Central caiu rapidamente no gosto da população.
O Pix trouxe algumas vantagens para os vendedores, como o dinheiro que cai na conta do comerciante na hora e o fim das taxas que são cobradas por máquinas de cartões. A autônomo Wesley que é vendedor de alho a granel e alho triturado em Várzea Paulista aderiu à modalidade de pagamento e viu o crescimento no número de clientes.
Wesley é um empreendedor, um comerciante autônomo que trabalha em Várzea Paulista a muitos anos e vende de porta em porta, precisou é só mandar um zap 11 97447-6199 que ele vai até a sua casa, a cobrança do PIX se realmente acontecer vai tirar dinheiro do bolso do trabalhador diminuindo a sua margem de lucro, disse Wesley.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – apontou esse crescimento no número de estabelecimentos que aceitam esta forma de pagamento.
Segundo o levantamento, 86% dos pequenos negócios já utilizam o Pix como forma de pagamento. Esse número representa um aumento de 9%, se comparado à pesquisa anterior feita em agosto e 2021, quando 77% já tinham aderido ao Pix.
Esse aumento é justificado pelas vantagens que o sistema traz, como explica a especialista em capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Araújo.
Na pesquisa ainda é possível observar os setores que mais utilizam a modalidade. Na liderança, as academias de ginástica e os serviços de alimentação aparecem empatados com 94% de aceitação.
Nesta semana o Banco Central já anunciou algumas mudanças no sistema Pix (veja a matéria completa)
O medo dos pequenos comerciantes da nossa região, como é o caso do nosso amigo Wesley, é que o sistema pix seja taxado. Ainda não há uma informação que nos próximos anos isso aconteça, mas caso aconteça, iria prejudicar e muito o pequeno e até mesmo o grande comerciante.
Fonte: Agência Brasil