Crianças e adolescentes de até 14 anos são as principais vítimas de estupro

Crianças e adolescentes até 14 anos foram as principais vítimas de abusos sexuais entre todos os casos de estupros registrados em Jundiaí no primeiro semestre deste ano.
O número de casos foi quase o dobro dos ataques sexuais contra pessoas com idade superior, chegando a 22 boletins de ocorrência, contra 12.

E a quantidade pode ser ainda maior, já que os dados se referem apenas aos registros policiais no período, com parte das vítimas se negando a dar queixa ou contar o ocorrido a familiares.

Em alguns casos, conforme revelado em investigações da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí, os crimes são cometidos pelos próprios parentes, incluindo pais e tios, além de padrastos, que ameaçam, principalmente, crianças caso revelem o abuso.
De acordo com a SSP, 34 boletins de estupro foram anotados no primeiro semestre deste ano. Conforme os números, apenas em abril os estupros contra pessoas com mais de 14 anos superaram os de vulnerável (três contra dois).
No entanto, os 22 registros ficaram bem abaixo do registro no mesmo período do ano passado, quando 37 boletins de ocorrência de estupro de vulnerável foram anotados. Naquele período, os dois tipos de abuso chegaram a 53 casos.

Considerada unidade especializada da Polícia Civil, a DDM de Jundiaí realizou, desde o começo do ano, diversas operações que culminaram na prisão desses abusadores.
As detenções, segundo a própria Dise, encorajaram muitas mães a denunciarem seus companheiros, e não somente colocá-los para fora de casa.

Já as condenações foram as mais variadas, com o crime de estupro de vulnerável prevendo pena de reclusão, de oito a 15 anos, ao autor de “conjunção carnal” ou prática de “outro ato libidinoso com menor de 14 anos”.

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