DAE inicia projeto para captação de água no rio Guapeva

Antiga área rural foi ocupada na virada dos séculos 19 e 20, com pontes de ligação à Estrada Velha de São Paulo

A DAE Jundiaí vai dar início à elaboração do projeto para utilização do rio Guapeva para abastecimento. O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) já emitiu a outorga que autoriza a captação de 72,5 litros por segundo do rio, que é considerado de classe II.

Agora, cabe à DAE a definição da estrutura de captação e de uma nova Estação de Tratamento de Água compacta para o rio. Para isso, foi contratada a GSE Engenharia, que terá cinco meses, após a assinatura do contrato, para elaborar o projeto. O investimento é de R$ 98,97 mil.

“Quando cheguei à DAE, a busca por novas fontes de água foi um dos principais projetos que estipulei. Jundiaí é reconhecida pela segurança hídrica e temos que estar sempre à frente para atender a demanda da cidade”, afirma o diretor presidente da DAE, Walter da Costa e Silva Filho.

Mais de 95% da água que abastece a cidade vem do rio Jundiaí Mirim, que nasce na divisa de Jarinu (Córrego do Tanque) e Campo Limpo Paulista (Ribeirão do Perdão). O Jundiaí Mirim, em toda sua extensão, é o único classe 1 – com excelente qualidade – em uma região com 71 municípios, de acordo com a resolução 357 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Suas águas abastecem as represas de Acumulação e de Captação.

O restante da água fornecida ao município vem do Córrego Japi (Estiva), na região do Moisés, e do Ribeirão Ermida, que abastece a represa localizada na Serra do Japi. Além disso, em períodos de estiagem, a DAE utiliza o rio Atibaia. “Toda iniciativa que vise mais água é relevante”, aponta o diretor de Mananciais da empresa, Martim Ribeiro.

História

Um dos rios originais das colinas centrais da cidade, com nascentes distantes nas Serras do Japi e dos Cristais, o rio Guapeva registra a presença de pássaros no trecho ainda naturalizado entre a rua Prudente de Moraes e a rua Vigário J.J. Rodrigues e de área verde estendida até a Esplanada Monte Castelo e Ponte Torta. Sua antiga área rural foi ocupada na virada dos séculos 19 e 20, com pontes de ligação à Estrada Velha de São Paulo.

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