A Prefeitura volta a alertar para a necessidade de toda a população contribuir na eliminação de espaços com acúmulo de água que possam servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti. A cidade soma 2.033 casos da doença e, neste momento, registra uma morte suspeita.
Trata-se de uma mulher de 60 anos, com comorbidades, que buscou atendimento para dengue no último dia 4. Desde então, era acompanhada pela equipe de Atenção Básica, com oferta de hidratação intravenosa, oral e exames laboratoriais. Com a identificação do agravamento do caso, houve o encaminhamento, no dia 8, para atendimento hospitalar. A paciente evoluiu para óbito no dia 9 de março. Amostras foram coletadas e encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz para confirmação diagnóstica.
Conforme Boletim de Arboviroses, atualizado nesta quarta-feira (20), do total de casos, 1.744 foram adquiridos no Município. O Ivoturucaia saltou para 436 ocorrências, enquanto a Vila Ruy Barbosa acumula 102 casos, seguida pelo Jardim Tamoio, com 93, e pelo Jardim do Lago, com 70.
“Ações de vistoria e orientação estão sendo realizadas pelas equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e também pelas crianças das escolas municipais em todas as regiões. Os bairros com alta transmissão, por exemplo, além das várias visitas dos agentes, receberam nebulização e coleta de inservíveis. Apesar de todo o trabalho, da força-tarefa para conscientizar a população, os criadouros ainda estão presentes nos imóveis, possibilitando o mosquito nascer”, lamenta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
Entre os cuidados necessários e urgentes estão: evitar o acúmulo de lixo espalhado pelo quintal; tirar os pratinhos de vasos; manter as tampas dos vasos sanitários fechados; guardar as garrafas com as bocas para baixo e em locais cobertos; lavar os vasilhames de água dos animais com água e sabão duas vezes por semana; tampar e vendar ralos; manter as piscinas limpas e com cloro; fechar caixas d’água; manter pneus em locais cobertos e descartar de maneira correta; e não deixar lonas jogadas para evitar que formem bolsões de água.
Rede de Atendimento
Para dar vazão à necessidade de atendimento imediata, toda a rede de Atenção Básica-Unidades Básicas de Saúde, Novas UBSs e Clínicas da Família — é porta de entrada dos casos leves e moderados. Já as pessoas com mais de 60 anos, que tenham comorbidades ou que apresentem sinais de agravamento da doença, devem buscar atendimento nos Prontos Atendimentos Hortolândia, Ponte São João e Retiro ou na UPA Vetor Oeste.
Os principais sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito. Já os sinais de alarme que indicam uma evolução potencialmente mais grave, são: dor abdominal intensa; náuseas; vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
A Prefeitura, desde dezembro, a partir da Sala de Situação da Saúde – composta por técnicos de diversas Unidades de Gestão da Prefeitura de Jundiaí -, monitora diariamente os dados e atua ampliando estratégias para o combate e enfrentamento da dengue e demais arboviroses.