Dia Mundial de Combate ao Diabetes: especialistas do HSV orientam e esclarecem informações importantes sobre a doença

Começar o dia consumindo pão integral com ovos mexidos, um café com leite desnatado e uma maçã. No horário do almoço, montar um prato que contenha arroz integral, filé de frango grelhado, abobrinha refogada, uma laranja e salada de folhas verdes cruas. Para finalizar o dia, uma macarronada de massa integral à bolonhesa e brócolis refogado. Esta é uma opção simples, prática e acessível para quem busca saúde, segundo a nutricionista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Vivian Yumi Mendes, que indica o cardápio em referência ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes, lembrado nesta terça-feira (14).

“A alimentação saudável e equilibrada consiste no consumo diário de frutas, legumes e verduras”, afirma Vivian. “Uma vez que priorizamos a alimentação saudável e natural restringimos o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, sódio, gorduras saturadas”, completa a nutricionista, enfatizando que as escolhas alimentares são determinantes para a prevenção da doença, especialmente do tipo 2, quando a produção de insulina, hormônio responsável pelo transporte de açúcar para as células do corpo com a finalidade de geração de energia, não é suficiente.

Nessa perspectiva, a clínica geral do HSV, Dra. Taynara Willers Melero, elenca outros fatores que favorecem o quadro. “Pressão alta, aumento da circunferência abdominal, níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de HDL (colesterol bom) podem aumentar o risco do desenvolvimento da doença. Algumas pessoas também possuem predisposição genética, especialmente no diabetes tipo 2. O processo de envelhecimento também favorece o aparecimento da doença, principalmente após os 45 anos”, informa a médica.

“A diabetes é uma doença crônica e incurável, mas que se tratada adequadamente pode ter um bom controle e preservar a qualidade de vida do paciente”, diz Melero, explicando sobre os tipos da doença. No tipo 1, diferentemente do tipo 2, o pâncreas não produz a insulina. Essa condição geralmente aparece nos primeiros anos de vida ou adolescência.

O tratamento, de acordo com a especialista, pode variar conforme as condições do paciente. “Pessoas com Diabetes tipo 1 são tratadas com insulina, uma vez que o corpo não a produz. Alguns pacientes com o tipo 2 também podem precisar de insulina, especialmente à medida que a doença progride. Porém, temos disponíveis alguns medicamentos orais e injetáveis que ajudam a controlar os níveis de glicose”, afirma, chamando a atenção para os primeiros sinais de alerta: aumento da sede, fome constante, perda de peso não intencional, fadiga, visão turva, infecções recorrentes, formigamento, diminuição da sensibilidade nas extremidades e cicatrização prejudicada”, conclui.

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