Governo Lula recomendou mas não enviou testes rápidos de dengue.

A Prefeitura de Várzea Paulista segue acompanhando os casos de dengue no município. Os métodos utilizados no munícipio para a detecção da doença, são a análise clínica e o exame de plaquetas. O Ministério da Saúde passou a recomendar em março deste ano os testes rápidos, como outro método de detecção da doença, porém, o governo federal ainda enviou os mesmos.

Outros métodos conhecidos, como o exame de sorologia, foram suspensos pelo Governo Estadual em fevereiro deste ano, devido ao cenário de risco moderado para dengue, conforme informou o órgão. Sem a aquisição dos testes rápidos pelo Governo Federal, o município teve que utilizar os estoques existentes, encaminhando o material para utilização na UPA. Com o surto da doença em todo o país, a cidade sofre com a alta demanda de pacientes e a escassez dos testes.

Em março, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse em pronunciamento oficial que o processo de compra e distribuição dos testes já havia iniciado, porém, há quase três meses depois do pronunciamento, alguns munícipios seguem sem os insumos e com os hospitais sendo procurado em número muito acima da média.

Orientação

O foco no município é fazer a detecção da doença e oferecer o tratamento clínico adequado ao paciente. Para isso, é utilizado os meios disponíveis, como a análise clínica pelo histórico do paciente e o exame de plaquetas, que tem o resultado em algumas horas.
A Unidade Gestora de Saúde orienta o paciente a buscar o primeiro atendimento nas UBSs, lá feito o teste do laço e a análise clínica, na qual a equipe, avaliando a gravidade do paciente, agenda uma consulta ou o encaminha diretamente para a UPA.
Atualmente, Várzea Paulista contabiliza 2.304 casos positivos de dengue, dos quais 2.282 são autóctones e 22 importados, e 1 óbito confirmado. Com a queda das temperaturas, a tendência é que os casos de dengue comecem a diminuir.

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