O morador do bairro do Vianelo, em Jundiaí, Rodrigo Tonneti Cândido, de 39 anos, morreu em decorrência de ferimentos provocados por acidente de trânsito, e não por espancamento, como se presumiu a princípio. A conclusão tem agora como base relato do amigo da vítima, que contou que ouviu do próprio Rodrigo que ele havia sido atropelado.
O homem de 39 anos foi encontrado morto na casa da testemunha. O corpo apresentava diversos ferimentos que teriam sido provocados supostamente por espancamento, em razão da qual o caso passou a ser investigado num primeiro momento como assassinato.
Relato do amigo, no entanto, esclareceu diversos pontos obscuros, incluindo que o caso não se tratava de crime, mas sim de acidente, o que teria sido relatado pela vítima antes de se deitar no sofá da testemunha para dormir.
O conhecido explicou que Rodrigo estava em situação de rua e que constantemente o ajudava, deixando-o dormir em sua casa por diversas vezes.
Disse que, no dia dos fatos, a vítima e a esposa jantaram com a testemunha. Rodrigo teria bebido bastante e discutido com a mulher, motivo pelo qual ela foi embora utilizando serviço de aplicativo pago pelo depoente.
O amigo, por sua vez, também decidiu ir embora, mas voltou algum tempo depois com o rosto bastante machucado. Indagado, garantiu que havia sido atropelado – não teria sido a primeira vez que ele se envolveria neste tipo de acidente.
A testemunha contou que se ofereceu para ligar para o resgate, mas o conhecido afirmou que não pretendia receber atendimento médico. Decidiu, então, se deitar no sofá e, rapidamente, caiu no sono.
O depoente informou que, de madrugada, ao ir dormir, notou que Rodrigo estava pálido e com o corpo gelado. Tentou, então, reanimar o amigo fazendo massagem em seu peito. Em seguida, ligou para a mãe e a esposa do amigo e então para o Samu, que constatou o óbito.
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