A preocupação com a dengue está em alta no Hospital Universitário, onde foram notificados 17 casos da doença somente em janeiro de 2024. Com a temporada de chuvas e calor, o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, encontra condições ideais para proliferar, aumentando os riscos de infecção.
A dengue, uma infecção viral que afeta milhões em todo o mundo, pode se manifestar de diversas maneiras no organismo humano, sendo classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em três grupos de acordo com a gravidade dos sintomas: A, B e C.
Um alerta especial é emitido para os pais, pois crianças entre 1 e 5 anos estão em maior risco de desenvolver formas graves da doença. É crucial que os pais estejam atentos aos sinais, incluindo febre, irritabilidade, choro frequente e fraqueza, para uma intervenção precoce.
Diante desse cenário, medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor tornam-se ainda mais urgentes. A comunidade precisa estar unida na eliminação de criadouros do Aedes aegypti, como recipientes com água parada, garantindo assim a segurança de todos, especialmente das crianças, contra essa ameaça à saúde pública.
A enfermeira Naara Vieira, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, destaca a importância de ficarmos atentos à situação. “Já são 17 notificações no Hospital Universitário, portanto é crucial prestarmos atenção aos sintomas e tomarmos medidas básicas para prevenir essa infestação. A dengue pode ser fatal”, alerta.
A complicação mais grave da dengue é o choque hemorrágico, comprometendo a capacidade do coração de bombear sangue para todas as partes do corpo.