Antes mesmo de a nova cédula de R$ 200 ser lançada, notas falsas no mesmo valor já estariam circulando pelo Rio de Janeiro. Nas redes sociais, há relatos sobre a existência do dinheiro falsificado em Madureira, bairro da Zona Norte da capital.
No fim de julho, o governo anunciou a criação da nova nota, a fim de suprir a demanda de cédulas, devido ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 em todo o país, e de reduzir os custos com a impressão. O lançamento está previsto apenas para o fim de agosto.
O Banco Central (BC) informou, na ocasião, que o animal escolhido para estampar o papel-moeda foi o lobo-guará. No entanto, não forneceu mais informações com o objetivo de dificultar possíveis falsificações. Neste momento, a produção da nova cédula está em fase final de testes.
O animal foi escolhido tendo como base uma pesquisa feita com a população em 2001, pelo próprio BC, com o objetivo de identificar que exemplares da fauna os participantes gostariam de ver representados nas cédulas.
A previsão, segundo o Banco Central, é que sejam impressas 450 milhões de notas de R$ 200 ainda neste ano.
De acordo com a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, a autoridade monetária solicitou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) o valor de r$ 113,4 milhões para impressão de 450 milhões de cédulas de R$ 200 e de 170 milhões de cédulas de R$ 100.
Hoje, o país tem seis tipos de cédulas: R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. De acordo com os dados mais recentes, o país tem mais de oito bilhões de notas em circulação, que somam R$ 336,6 bilhões.