Reginaldo Barbosa, de 36 anos, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça e foi transferido do Centro de Detenção Provisória de Campo Limpo Paulista para o Centro de Detenção Provisória de Jundiaí, no Tijuco Preto. O homem, que é cunhado de Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, é suspeito de ter assassinado a mulher.
O Ministério Público solicitou que a prisão temporária fosse revertida em prisão preventiva, a partir do inquérito policial elaborado pelo delegado Rafael Diorio Costa, que acompanha o caso. O delegado confirma a suspeita de que o cunhado possa ter assassinado a jovem e ocultado o corpo.
O inquérito reúne provas, inclusive com imagens de câmeras de segurança, que mostram que Reginaldo, no dia 1º de dezembro, passou de carro pelo Terminal Central de Campo Limpo Paulista, pegou Juliana e passou o dia com ela. Os dois foram para a casa dele e depois circularam pela cidade. Mais tarde, o homem foi registrado pelas câmeras de um posto de combustíveis comprando gasolina em galão. Um corpo encontrado queimado em um tambor 20 dias depois tinha os pertences de Juliana ao lado e passa por análises de DNA para ser identificado.
A última localização do celular de Juliana também indica que ela esteve no loteamento onde Reginaldo trabalhava como segurança. Logo quando o desaparecimento da jovem foi registrado, Reginaldo chegou a fugir, alegando que vinha sofrendo ameaças. Dias depois, ele resolveu se entregar à polícia, afirmando inocência.
O delegado, durante as investigações, quebrou o sigilo bancário de Reginaldo e descobriu que Juliana fez transferências via Pix de até R$ 4 mil ao cunhado, levantando a suspeita de extorção.
Informações Jornal de Jundiaí