Polícia Federal realiza operação em Várzea Paulista, Campo Limpo e Jundiaí.
A Polícia Federal de Campinas e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar Rodoviária, deflagrou uma operação nesta terça-feira (30) para prender integrantes de uma associação criminosa especializada em roubos de carminhões no interior de São Paulo. Foram cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 10 de busca e apreensão em endereços de Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista.
É a terceira operação contra esse tipo de crime em 75 dias – veja o histórico abaixo. Por ser considerada “epicentro” desse tipo de crime, a região de Campinas é base de um grupo especial da PF de investigação e repreensão.
Os investigados nessa fase, batizada de Operação Caterva, foram relacionados a pelo menos nove crimes cometidos entre março e maio deste ano. Veja datas:
em Campo Limpo Paulista: nas datas de 7/03/2023 e 11/05/2023;
em Jundiaí: nas datas de 3/03/2023, 29/03/2023, 10/04/2023, 13/04/2023, 28/04/2023, 5/05/2023, 10/05/2023.
Segundo a PF, dos 20 mandados de prisão, 10 foram cumpridos em estabelecimentos prisionais, em razão de que os investigados já terem sido presos em flagrante pelos crimes durante as investigações. Outros sete que estavam soltos foram presos pela manhã.
A corporação ainda fará uma coletiva para fornecer detalhes e um balanço da operação.
Operação Caterva
De acordo com a PF, o nome da operação significa “grupo de desordeiros, de pessoas de mau comportamento”.
Os investigados presos na operação serão encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Campinas e responderão pelos crimes de associaçãocriminosa, roubo e receptação. Caso condenados, as penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
Operação anterior
No início de maio, uma operação da Polícia Federal, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Militar cumpriu 12 mandados de prisão contra suspeitos de participação nos roubos e furtos de caminhões na região – quatro dos investigados já estavam encarcerados por outros crimes.
Segundo a PF, a quadrilha alvo da operação era responsável por dezenas de crimes, com provas de pelo menos 20 deles.
De acordo com o delegado Edson Souza, o grupo não tinha receptadores específicos porque o objetivo era passar o caminhão inteiro para frente o mais rápido possível. Por isso, o veículo era oferecido em grupos de Whatsapp e vendido para quem pagasse o maior valor.
Via g1.com