Procon realiza Operação Black Friday em Jundiaí

Fiscalização foi feita em oito estabelecimentos comerciais de diferentes segmentos

O Procon de Jundiaí, em parceria com a Regional de Campinas, realizou nesta quinta-feira (23) hoje a tradicional Operação Black Friday. A ação teve como objetivo inspecionar, além dos preços, promoções e tudo o que compõem a “Black Friday”, uma série de obrigações legais dos fornecedores. A iniciativa é da Fundação Procon SP, que realizou a operação em todo o Estado.

Foram fiscalizados oito estabelecimentos comerciais e constatadas irregularidades na formação de preços promocionais em quatro. Como trata-se de irregularidade de grau I (baixo) é possível que haja possibilidade de dupla visita nestes estabelecimentos. Assim, havendo autuação direta, sem o direito a dupla visita, o autuado terá o direito à ampla defesa e contraditório

Outros problemas identificados foram: falta de informação do preço anterior à Black Friday para o consumidor comparar se há vantagem; folheto promocional sem preço do produto; informação apenas o desconto, obrigando o consumidor a realizar o cálculo para obter o preço promocional.

“A ação é importante para que o Procon possa corrigir as irregularidades encontradas e orientar os fornecedores em relação às normas de defesa do consumidor”, comenta o Coordenador do Núcleo Regional de Campinas, Alahyr F. Cruz Júnior.

“Dessa forma coibimos problemas famosos, como por exemplo, promoções pela metade do dobro, que são os valores majorados pelos fornecedores e, posteriormente, ofertados um desconto”, explica a Chefe do Procon de Jundiaí, Valéria Tavares.

Dicas:

1 – O consumidor deve pesquisar sobre o produto que ele pretende adquirir, modelo, marca, política de troca ou devolução. Além disso, analisar os preços antes da Black Friday, para saber se o valor ofertado é só um pouco menor ou até maior do que o preço de uns dias anteriores;

2 – O consumidor deve ficar atento aos links que são enviados pelas redes sociais ou WhatsApp. Não clicar em qualquer um, principalmente nos anúncios que diz que o produto vai se esgotar em minutos. Esse tipo de golpe é para forçar o consumidor a fornecer os seus dados pessoais e do cartão de crédito. Não baixar qualquer tipo de aplicativo que promete descontos imperdíveis na Black Friday.

3 – Muito cuidado para as compras online. O consumidor deve certificar a segurança do site, verificar informações como CNPJ, endereço físico e dados para contato, além de pesquisar no site da Fundação Procon SP se o fornecedor consta na lista “evite este site”.

4 – Desconfiar de ofertas que estão muito abaixo do preço de mercado e evitar o pagamento por depósito bancário, principalmente em nome de pessoa física, o que pode aumentar a ocorrência de fraudes.

5 – Se a compra não for realizada ou algo der errado, o consumidor deve entrar em contato com o fornecedor para resolver o problema. Caso não seja resolvido, o consumidor poderá procurar pelo serviço de atendimento ao consumidor, como o Procon, para registrar uma reclamação ou fazer uma denúncia.

6 – Caso o consumidor perceba que caiu num golpe, é importante entrar em contato com o seu banco ou com a operadora do cartão de crédito para cancelar a compra. Outra medida possível é registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia Online para que a polícia investigue a fraude.

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação

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