Projeto ampara pacientes internados no Hospital São Vicente

Considerada uma rede de apoio, a união e a parceria entre os profissionais de saúde de todo o país tem sido fundamental para o combate da covid-19. Todos os dias, os heróis encontram novas maneiras de superar as adversidades que a doença impõe e proporcionar aos pacientes internados um momento de descontração, uma palavra de incentivo e um estímulo físico para que juntos possam vencer essa batalha. Uma iniciativa implantada em Brasília motivou a equipe de enfermagem do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí, a iniciar o projeto “Mãozinha do Amor”.

Preenchidas com água morna, duas luvas são colocadas entre as mãos dos pacientes, amparando o membro como se o familiar estivesse presente, de mãos dadas com o enfermo, oferecendo calor humano, tão escasso em tempos de pandemia. A ação é uma forma de promover acolhimento e segurança ao paciente, além de melhorar a perfusão, mecanismo que bombeia sangue nos pulmões e a saturação, que indica o índice de oxigênio do sangue, já que a temperatura da água evita falsa leitura de oximetria.

A primeira clínica a receber o projeto de humanização foi a Unidade de Suporte Intermediário (USI), mas a supervisora de enfermagem Kelly Cristina Vicente Alves, explica que a intenção é estender para outras unidades de internação. “A equipe aceitou muito bem a ideia, estão todos muito empolgados. Nós começamos pelos pacientes internados por Covid-19 devido à internação prolongada e por não receberem visitas, mas visamos beneficiar também, de uma maneira geral, outros pacientes que estejam intubados. É importante tanto para a saúde física, quanto para a saúde mental de ambas as partes”.

O carinho da equipe com os pacientes também é evidenciado por meio das frases motivacionais escritas nas luvas. “Você é guerreira, não pare de lutar”, “Não desista, seja forte” e “Tudo vai ficar bem” são algumas delas. “Com esse pequeno ato, nós podemos contribuir ainda mais com a recuperação dos pacientes, os auxiliando na passagem desse momento tão difícil. É muito gratificante”, compartilha Maria Alaíde Chaves Ferreira, enfermeira.

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