Deve passar ainda algum tempo internado o recém-nascido abandonado pela mãe em uma lixeira no Jardim Fepasa, em Jundiaí, na madruga deste domingo (25), dia de Natal.
Boletim mais recente do Hospital Universitário (HU), para onde o bebê foi levado, informa que ele pesa 1,580 kg e pesa 40 centímetros. A mãe não foi localizada até agora pela polícia.
A criança foi deixada em uma lixeira por volta das 4h.
Um morador que passava pelo local ouviu choro e resolveu ver de quem se tratava. Ao se aproximar, assustou-se com o que viu.
Ele ligou para a Polícia Militar, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Pelo local em que a criança foi encontrada, a polícia acredita que a mãe seja moradora do bairro.
Quer adotar?
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), algumas regras devem ser seguidas para quem pretende adotar. Uma delas é desejar ser pai ou mãe e ter mais de 18 anos, e não ser nem avós nem irmãos do adotando.
Em seguida, os interessados devem procurar a Vara da Infância e da Juventude mais próxima de sua residência para orientações e, então, realizar um pré-cadastro.
O próprio passo é apresentar a documentação necessária e aguardar contato do TJSP para informar o número do processo e agendar a data da entrevista inicial, onde serão realizadas avaliações técnica, psicológica e social, além de orientações para o curso preparatório obrigatório, que esclarecerá dúvidas e expectativas.
Após o curso e avaliações, segundo o TJSP, o processo é encaminhado ao Ministério Público e para decisão do juiz. Com sentença favorável, os interessados estarão aptos a adotar no perfil desejado em todo território nacional e, se desejar, o cadastro respeitará o território do Estado de São Paulo.
“Após o cruzamento dos perfis dos pretendentes e das crianças do Cadastro Nacional de Adoção no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), a Vara da Infância e da Juventude entra em contato para você conhecer a criança, sua história e para informar sobre a possibilidade de se iniciar o estágio de convivência”, explica o tribunal.
Durante o estágio de convivência, o setor técnico realizará avaliação social e psicológica a ser apresentada em relatório ao Ministério Público e ao juiz para decisão final. Com a sentença favorável, os interessados já poderão providenciar a documentação e registrar o novo filho.
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