Sala de Acolhimento na Delegacia da Mulher atende denunciantes de forma mais humanizada


Em funcionamento desde março, espaço dá continuidade ao convênio entre a Polícia Civil, a Prefeitura de Várzea Paulista e, especificamente, a Rede Municipal de Apoio à Mulher Vítima de Violência

A Sala de Acolhimento da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Várzea Paulista permite que mulheres realizem denúncias de violência doméstica em um recinto aconchegante e mais humanizado, após adequações recentes. O local, marcado pela cor lilás, símbolo da luta pelo fim da violência contra a mulher, tem inclusive, uma área lúdica para crianças, caso a denunciante precise trazer seus filhos.

O atendimento faz parte do convênio entre a Polícia Civil, a Prefeitura e, especificamente, a Rede Municipal de Apoio à Mulher Vítima de Violência — que inclui várias pastas municipais, como as de Saúde e Desenvolvimento Social. O setor municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, órgão da Unidade Gestora de Desenvolvimento Social, vinha pedindo essa nova política afirmativa, que foi implementada em março e conta até mesmo com os serviços de Guardas Municipais cedidas à Delegacia pela Prefeitura. A Sala de Acolhimento também foi sugerida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, em algumas oportunidades.

Nesta terça-feira (7), o delegado de Várzea Paulista, Dr. Rafael Diorio Costa, recebeu diversas autoridades para apresentar o espaço. O servidor destacou a importância de novas iniciativas para acolher cada vez melhor as mulheres, algo constantemente incentivado pelo Deinter-2 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2) e Delegacia Geral de Polícia. Segundo ele, metade dos inquéritos da delegacia são referentes a possíveis casos de violência doméstica contra as mulheres.

A cooperação da Prefeitura foi reconhecida pelo delegado. “Agradeço esse convênio que temos com a Prefeitura. Agradeço imensamente essa força, essa ajuda. Estamos à disposição para esse acolhimento humanizado”, afirmou.

A coordenadora das DDMS do Deinter-2, Dra. Maria Helena Taranto Joia, representou o diretor do órgão, Dr. Fernando Bardi. A profissional elogiou bastante a iniciativa e lembrou a grande importância de uma rede de acolhimento e proteção apropriada, para resolver os casos. “Uma rede e um fluxo bem desenhados trazem benefícios e efetividade para solucionarmos os casos”.

O prefeito de Várzea Paulista, professor Rodolfo Braga, mostrou-se feliz, elogiou a sensibilidade do delegado da cidade e citou constantes esforços municipais para proteger cada vez mais as mulheres. “Estamos trabalhando há muito tempo nesse projeto da Sala de Acolhimento. Deixo aqui meus agradecimentos”, declarou o mandatário.

Denuncie!

Quem optar por fazer a denúncia de forma não presencial tem vários canais para realizá-la, de forma anônima, 24 horas por dia: o aplicativo Está Acontecendo, criado GCM (Guarda Civil Municipal) varzina para deixá-las mais ágeis (disponível no Android e iOS), ou os telefones: 153 (GCM); 180 (Disque Denúncia); 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil). Todos esses órgãos recebem a denúncia e fazem o encaminhamento adequado da mulher para o atendimento necessário.

O atendimento presencial na Delegacia também é feito 24 horas por dia, na Avenida Eduardo de Castro, 655 — Vila São José.

Outras autoridades presentes

A chefe de Políticas Públicas para as Mulheres da cidade, Patrícia Felix; o vice-prefeito, Fernando Pasqualino; o gestor municipal de Desenvolvimento Social, Leandro Marques; guardas municipais do Projeto Guardiã Maria da Penha (parceria entre a Guarda Civil Municipal e o Ministério Público para atender mulheres vítimas de violência); a gestora executiva municipal de Desenvolvimento Social, Mônica Pazotto; o gestor municipal de Segurança Pública, Leandro Basson; e o gestor executivo municipal de Segurança Pública, Dr. Ricardo Rodrigues, também conheceram de perto a Sala de Acolhimento.

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