O governo de São Paulo decidiu liberar o uso de máscaras de proteção em ambientes abertos no estado nesta terça-feira, 8.
Segundo informações do UOL, o governo deve bater o martelo amanhã, 9, se esse aval se estende para áreas livres de escolas. A obrigatoriedade das máscaras deve continuar valendo em ambientes fechados.
A decisão é baseada na melhora de alguns dos indicadores da pandemia de covid-19, como queda nas internações e diminuição das taxas de ocupação de leitos de UTI.
Segundo um relatório da Vigilância Sanitária municipal de São Paulo, enviado para o Comitê Científico estadual, deve ser suficiente nos nos próximos meses da pandemia seguir com as medidas não farmacológicas de precaução (como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados) e intensificar a vacinação de dose de reforço na população adulta.
Em 4 de maio de 2020 teve início a obrigatoriedade do uso de máscara facial contra o coronavírus no transporte público na Grande São Paulo. Na mesma semana, em 7 de maio, o acessório tornou-se obrigatório em todo estado e passou a fazer parte da rotina de todos os paulistas. Agora, a medida será revista.
O debate ocorre em um momento no qual muitos lugares já discutem tirar a obrigatoriedade das máscaras. Na Europa alguns países já flexibilizaram.
No Brasil, a cidade do Rio de Janeiro passará a não mais exigir as máscaras em espaços fechados a partir desta terça-feira, 8. Desde outubro o uso já era facultativo em espaços abertos.
Os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio de Janeiro liberaram as pessoas de não usarem o protetor facial em ambientes abertos, assim como o Distrito Federal. Em dois estados — Rio Grande do Sul e Santa Catarina — crianças estão liberadas do uso inclusive nas escolas.
As medidas dividem os especialistas e muitos apontam que esse movimento de flexibilizar o uso de máscaras é precoce, pois o Brasil ainda tem números elevados de contaminados e mortos todos os dias e, apesar do momento de desaceleração da pandemia no país, ainda não se sabe como será o impacto das aglomerações do Carnaval nos dados da covid-19.