A Caixa Econômica Federal libera nesta terça-feira (4) o saque em dinheiro do auxílio emergencial para 2,45 milhões de beneficiários nascidos em fevereiro. Ao todo, foram creditados R$ 511 milhões para esse público em 9 de abril.
De lá para cá, o valor só pôde ser movimentado pelo Caixa Tem, aplicativo no qual os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.
Desde a última sexta-feira (30), o público geral que recebe o auxílio também já pode movimentar o dinheiro usando o Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. A única exceção às transações se dá para os casos de transferência para conta de mesma titularidade.
Conforme o Ministério da Cidadania, o modelo de escalonamento das transferências e saques, adotado no ano passado durante a primeira rodada do auxílio emergencial, segue com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa e nas lotéricas.
A nova rodada do auxílio emergencial terá quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. A estimativa é de que as quatro cotas cheguem a cerca de 40 milhões de famílias.
Na quinta-feira passada (29), governo federal finalizou os depósitos da primeira parcela para o público em geral. Na soma com o público de aplicativos e Cadastro Único, já são R$ 7,84 bilhões em repasses para a primeira parcela.
A agenda das novas transferências do auxílio emergencial é dividida em quatro ciclos, de créditos e saques. O depósito da segunda parcela com crédito em conta começará em 16 de maio para os nascidos em janeiro.
As estimativas apontam que os novos pagamentos vão injetar R$ 44 bilhões na economia. Desta vez, no entanto, o impulso para conter um tombo maior da economia em 2020 será usado por 98% dos moradores de favelas no Brasil para a compra de alimentos.
Além de alcançar menos beneficiados, com menor valor das parcelas, a de pagamentos não aceita novos cadastros para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Estão entre os beneficiados apenas aqueles que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.