Só de IPVA, moradores de Campo Limpo já pagaram mais que o prêmio da Lotofácil, acumulado em R$ 1,7 milhões.

O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), que representa a maior parte do volume arrecadado, é obrigatório para todos os proprietários de carros, motos, caminhões, ônibus e aeronaves. Em todo início de ano, ele se torna uma das principais preocupações dos donos de veículos.

No entanto, muitos se questionam sobre o destino do dinheiro arrecadado com o imposto.

Do total arrecadado em cada estado, 20% é enviado para a União, mais precisamente para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), criado em 2007. Do valor restante, 40% fica no cofre do respectivo estado, e 40% vai para o município de registro do veículo, que deve corresponder ao local de domicílio ou residência de seu proprietário. Isso vale para qualquer estado do Brasil.

Os valores devem ser utilizados para a manutenção de ruas, avenidas e rodovias, além de serviços essenciais para a população, como saúde, educação, segurança e transporte.

Só são isentos do imposto os portadores de veículos antigos, com 10 a 20 anos (número varia de acordo com o estado), veículos adaptados para portadores de deficiência, táxis, carros diplomáticos, máquinas agrícolas e veículos com potência menor que 50 cavalos.

Somente em 20 dias, os moradores da cidade de Campo Limpo Paulista já pagaram quase R$ 2 milhões de IPVA. O valor é superior ao prêmio da Lotofácil, que estava acumulado em R$ 1,7 milhões.

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