Talibã pede que Rússia e Ucrânia resolvam o conflito “de forma pacífica”

 

O governo do Talibã emitiu uma nota sobre a invasão da Ucrânia nesta sexta-feira (25) .

O grupo que governa hoje o Afeganistão, desde a retirada das tropas norte-americanas do país em agosto do ano passado, afirmou que está monitorando a situação de perto e que ambos os lados precisam desistir de “tomar posições que possam intensificar a violência”.

O comunicado ainda diz que o governo do Afeganistão, mantendo neutralidade, pede para que a crise seja resolvida com “diálogo e paz” e que prezem pela vida de estudantes e migrantes afegãos que vivem na Ucrânia.


O grupo fundamentalista Talibã reassumiu o governo do Afeganistão após as tropas norte-americanas se retirarem do país em agosto do ano passado. A capital Cabul foi tomada após 20 anos da expulsão do grupo do poder e o então presidente Ashraf Ghani deixou o país imediatamente.

O governo de Joe Biden foi fortemente criticado pela comunidade internacional pela forma como a retirada de tropas aconteceu. Na ocasião, parte da população começou a fugir do país e cenas de afegãos se agarrando a aviões viralizaram em todo o mundo.

A nota sobre a invasão da Ucrânia chama atenção justamente porque o modus operandi do Talibã sempre foi a violência, inclusive contra os próprios afegãos.

A Rússia permitiu a invasão da Ucrânia na madrugada de quinta-feira (24). Só no primeiro dia de conflito, segundo o governo ucraniano, foram 137 mortos e 366 feridos, entre civis e militares.

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