Com a Pandemia do Coronavírus às aulas presenciais foram as primeiras a serem suspensas, algumas escolas até tiveram o retorno parcial dos alunos. Porém, um número muito pouco.
Trata-se de uma questão que afeta alunos, pais e também os motoristas do transporte escolar. Afinal, esses profissionais perderam renda com a falta de pagamento das mensalidades, uma vez que os estudantes não estão indo às escolas. E esse cenário de salas vazias pode durar mais tempo que o previsto pelo Estado, até que toda a população seja vacinada e tudo volte ao normal.
Em suas redes sociais, o presidente da Associação dos Transportadores Escolares de Várzea Paulista (ASTME), Tio Fabiano Lima, fez um desabafo:
“Hoje recebi uma ligação que me deixou super chateado, nervoso e indignado.
Todos sabem que esta pandemia está atrapalhando muitas categoria mas em especial a que eu faço parte a mais de 20 anos.
Uma amiga teve seu veículo apreendido por falta de pagamento a parte que me deixou mais indignado é a maneira que vieram buscar o carro dela com escolta policial e com ordem de arrombamento.
Uma tremenda humilhação para um pai e mãe de família que tem seu sustento do transporte escolar, estamos sim buscando outras alternativa para sobreviver não fomos nós que decidimos parar de trabalhar fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar.
Temos sim alguns pais que ainda continuam contribuído com a mensalidade são poucos mas temos ainda, está nossa querida amiga transportadora pagava uma parcela de 4 mil por mês e tentou várias vezes uma negociação até mesmo junto ao fórum de Várzea Paulista mas foi negado o seu pedido.
E hoje teve seu Carro sua ferramenta de trabalho retirada a força uma tremenda humilhação.
Fomos esquecidos pelos nossos governantes, já perdi o número de reuniões que participei implorando ajuda, levamos várias portas na cara.
Aí eu pergunto a justiça é pra todos ou só para os poderosos ?”