Várzea Paulista e região podem avançar à fase verde ainda nesta semana

Progressão para a fase verde permitirá a retomada de eventos, convenções e atividades culturais, que poderão funcionar com 60% da capacidade

Nesta sexta-feira (4), o governador João Doria (PSDB) deverá anunciar a progressão da região de saúde de Campinas – na qual a região de Várzea Paulista e Jundiaí fazem parte – para a fase verde do Plano SP, de menor restrição do plano de retomada das atividades econômicas.

Pelo menos é o que índica os números da região de saúde de Campinas que voltou a registrar taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 60%, pelo quarto dia consecutivo, mesmo com o aumento de 14,7% na média móvel de novas internações nos últimos sete dias, na comparação com a semana anterior.

A taxa está em 59,3%, pouco acima da média do Estado, de 54% (a mais baixa desde o início do Plano SP).

A progressão para a fase verde permitirá a retomada de eventos, convenções e atividades culturais, que poderão funcionar com 60% da capacidade, controle de acesso, venda apenas on-line e hora marcada, com filas e espaços demarcados com distanciamento mínimo e adoção de protocolos geral e setorial.

Novas regras

Desde segunda-feira (31) passaram a valer novas regras para que uma região do Estado possa avançar da fase amarela para a verde. Até então ela precisava uma taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo dos 60% e isso não dependia da quantidade de dias em que ela estivesse na fase amarela.

Agora o percentual de ocupação poderá variar entre 75% e 70%, desde que a região permaneça por 28 dias consecutivos na fase amarela.

Outra mudança anunciada foi a criação de dois novos critérios no Plano SP. Agora, para que as regiões entrem no quarto estágio do plano, será preciso manter por ao menos 14 dias as taxas de internação abaixo de 40 por 100 mil habitantes e a de mortes em até cinco por 100 mil habitantes.

Com este aperfeiçoamento e para preservar a estabilidade das fases, informa o governo do Estado, sempre que a região estiver dentro dessa faixa de internações e óbitos, eles serão preponderantes com relação a possíveis alterações nos dados comparativos de internações e óbitos da semana.

Caso a região ultrapasse cinco óbitos ou 40 internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, a classificação dos indicadores seguirá as regras gerais já vigentes.

Fonte: Tribuna de Jundiaí

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