Vivendo o luto, neta de idosa reclama do atendimento do hospital de Campo Limpo.

“No dia 27 de maio, precisei levar minha avó ao Hospital de Campo Limpo Paulista. Foi aí que começou uma experiência marcada pelo descaso e pela negligência. Uma senhora de oitenta e seis anos, frágil e em cuidados paliativos, foi deixada sem o mínimo de dignidade.

Minha avó não recebeu os cuidados básicos. Não havia leito disponível, então ela foi deixada na sala de observação, onde deveria apenas receber medicação. Ninguém se preocupou em trocar sua fralda, mesmo após diversos pedidos meus. Ela ficou suja, com a fralda cheia de fezes e urina, a ponto de o líquido vazar pela cama e pela coberta. Era impossível não ver o desconforto e o sofrimento dela.

Pedi ajuda e insisti para que alguém a trocasse. A resposta que recebi da enfermeira foi chocante: se eu quisesse, eu mesma trocasse a fralda, pois ela não iria insistir para fazer isso. Além disso, minha avó sequer conseguia beber água sozinha. Pedi que dessem água para ela e novamente fui ignorada.

Infelizmente, minha avó faleceu ainda no hospital, sem ter recebido o cuidado e o respeito que merecia. Como se tudo isso não bastasse, até na hora de registrar seu falecimento houve erro: colocaram a data errada na certidão de óbito.

Ver alguém que amo sendo tratada assim, em um lugar onde deveria haver acolhimento e humanidade, foi de uma dor indescritível. Minha avó merecia respeito. Todos os pacientes merecem.” Disse a neta

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