Combustível, remédios e energia elétrica pesaram no custo de vida dos mais pobres este mês

Dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã desta 6ª feira (04.dez) revelam que o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação dos custos relacionados à prestação de serviços e venda de produtos para grupos com renda de até 2,5 salários mínimos, chegou a 0,95% no mês de novembro. O resultado representa alta de 4,85% no ano e acumula 5,82% nos últimos 12 meses. Com isso, combustíveis, passagens aéreas, remédios e o aumento da tarifa de energia elétrica pesaram no bolso desta faixa da população.

De acordo com a FGV, o indicador demonstra que a inflação sentida pelas famílias de baixa renda acelerou e ficou 0,24% acima do registrado em outubro, quando a taxa atingiu 0,71%. Entre as categorias que sofreram uma elevação nos índices de variação, estão os setores de Transportes (0,29% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (1,33% para 2,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para 0,23%), Habitação (0,28% para 0,39%) e Alimentação (2,08% para 2,18%).

Gasolina (0,31% para 2,36%), passagem aérea (15,63% para 27,16%), medicamentos (-0,17% para alta de 0,34%), tarifa de eletricidade residencial (-0,19% para 0,20%), hortaliças e legumes (3,91% para 12,15%) e cigarros (- 0,59% para 0,30%) tiveram os maiores custos no mês. Em compensação, os grupos de Vestuário (0,24% para -0,04%) e Comunicação (0,14% para 0,12%) sofreram recuo no último mês.

Ainda segundo a instituição, a pesquisa é realizada com base na coleta de preços de sete capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Via STB

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