Cunhado da vítima vai a Júri Popular nesta semana, no dia das mulheres

 

Em dezembro de 2021, um crime bárbaro chocou os moradores da região metropolitana de Jundiaí.

A jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, foi encontrada carbonizada dentro de um latão em dezembro de 2021, em Campo Limpo Paulista (SP), após sair de casa para fazer um exame médico em Várzea Paulista (SP).

O cunhado da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, que desapareceu após sair de casa para fazer exames em Campo Limpo Paulista (SP), teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e está preso até hoje.

Reginaldo Barbosa, companheiro da irmã de Juliana, é apontado como o principal suspeito. O delegado Rafael Diório, responsável pela investigação, afirmou que ele chegou a ficar foragido por um tempo e, depois, deu declarações contraditórias em depoimento à polícia.

Ele já estava preso temporariamente desde o dia 10 de dezembro, quando se apresentou na delegacia, e agora teve a prisão convertida para preventiva.

Reginaldo trabalha como segurança em um loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo Zambotto, em Campo Limpo Paulista, onde foi registrado o último sinal do celular de Juliana.

No dia 20 de dezembro, um corpo foi encontrado carbonizado dentro de um tambor na área do loteamento. Objetos pessoais da jovem, como bolsa, óculos e um cartão de ônibus também foram encontrados no local.

A investigação da Polícia Civil identificou diversas transferências bancárias de Juliana para o cunhado em 1º de dezembro de 2021, dia em que ela desapareceu. No mesmo dia, foi constatado um pagamento de R$ 20 de Reginaldo em um galão de combustível.

Segundo as investigações, às 8, Reginaldo passou em frente a um supermercado em direção ao Terminal Central de ônibus de Campo Limpo Paulista. A polícia afirma que no trajeto ela entrou no veículo dele.

Quatro minutos depois, já com a jovem no carro, o veículo passou por um pontilhão, seguindo por ruas do Centro da cidade e por um posto de combustíveis, em direção à Rodovia Edgard Máximo Zamboto.

Ainda segundo a Polícia Civil, Reginaldo foi até a casa dele por volta das 10h, tirou o carro da garagem com a vítima e seguiu em direção ao loteamento onde ele trabalhava como vigia.

Cerca de 30 minutos depois, novas imagens mostram o suspeito entrando em um posto de combustíveis e parando em frente a uma bomba de óleo diesel (veja acima). Conforme a polícia, ele foi embora com um galão. A nota fiscal mostra a compra de 3 litros e meio de diesel, no valor de R$ 20.

Para a polícia, Juliana já estaria morta e o combustível seria para atear fogo ao corpo da jovem.

A polícia elaborou o material depois da quebra de sigilos telefônicos, bancários, localização dos celulares da vítima e suspeito e cães farejadores. O documento foi entregue ao Ministério Público.

Após mais de um ano, Reginaldo será levado a Júri Popular nesta quarta-feira (08), que é comemorado como dia internacional da mulher.

O acusado está preso e pode ser condenado de 12 a 30 anos, de prisão.

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