Em Jundiaí, professor é suspeito de estupro contra alunas de 5 anos

 

Um professor de uma escola municipal de ensino básico, de Jundiaí, será investigado por estupro de vulnerável ocorrido dentro do banheiro da unidade escolar, contra uma aluna de 5 anos. A denúncia foi feita à Polícia Civil, pela mãe da vítima, após a menina relatar o abuso para uma vizinha.

Em seu relato, inclusive, a criança contou que o professor amassou algumas uvas e lhe apontou uma faca, ameaçando fazer o mesmo com ela, caso contasse para alguém o que havia acontecido.

Durante apuração deste caso, o Jornal de Jundiaí obteve informações de que o mesmo professor já é alvo de investigação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), pelo mesmo tipo de crime contra outra aluna da mesma idade, na mesma escola. Ainda de acordo com o que apurou a reportagem, outras possíveis vítimas já foram e estão sendo identificadas, para o inquérito policial.

ENTENDA
Na tarde deste domingo (31), a criança foi ao apartamento da vizinha, brincar com sua amiga. Durante uma refeição, ela alegou estar se sentindo mal e, em conversa com a mãe da amiguinha, contou que havia sido estuprada pelo professor de inglês, na escola onde estuda. A vizinha imediatamente chamou a mãe da vítima e contou o que ela havia relatado.

De acordo com o que a menina contou, durante as aulas o professor lhe disse que ela estava com as partes íntimas, sujas, e que precisaria lavá-las. Ele então a levou para o banheiro, e, após calçar luvas, passou a tocar seus órgãos genitais. Nesse momento a mãe da vítima se lembrou que, há alguns dias, havia notado uma mancha no peito da filha, que parecia ser de um ‘chupão’, mas que ao questionar a menina, ela nada disse.

Com as informações contadas pela vizinha, a mãe questionou a filha, que ratificou, inclusive, contanto que, a mancha em seio havia sido feita pelo professor.

Já mais à vontade, a criança contou à mãe, também, que o professor fez ‘xixi’ em um pote e ficava mostrando para ela.

À Polícia, a mãe da vítima também informou que, durante o jantar, ao servir linguiça na refeição, a criança se negou a comer, demostrando nojo, dizendo que se parecia com o pênis do professor.

Após a elaboração do BO, a menina foi encaminhada ao Hospital Universitário, onde o corpo médico constatou alterações na vagina, porém sem o rompimento do hímen.

As investigações correm em segredo de Justiça, por se tratar de casos envolvendo estupro de vulnerável.

Procurada, a Unidade de Gestão de Educação (UGE) da Prefeitura de Jundiaí informou que não há registro/denúncias de estupro contra professores ocorridos na rede municipal de ensino.

A UGE irá solicitar para a Polícia Civil o boletim de ocorrência relacionado à informação publicada pela imprensa nesta segunda-feira (1), para que sejam tomadas as medidas legais e assistenciais.

Texto e fonte: Jornal de Jundiaí

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