A Polícia Civil de Jundiaí registrou mais um caso de estupro de vulnerável, desta vez praticando pelo padrasto contra uma menina de 11 anos, moradora no Jardim Santa Gertrudes.
Segundo relato da própria criança e da mãe, que procuraram o Plantão Policial, o acusado tem 34 anos e atualmente mora no Jardim Maria de Fátima, em Várzea Paulista.
Ele foi colocado para fora de casa após a companheira descobrir pela filha sobre abusos sexuais sofridos pela menina, que teria inclusive sofrido sangramento durante um dos estupros.
No Plantão, a mulher revelou que, no último dia 9, o acusado foi até a residência no Santa Gertrudes para retirar seus pertences. Afirmou que ficou indignada ao ver que ele estava acompanhado de policiais militares, para quem pediu providência sobre o estupro cometido contra sua filha.
Segundo ela, os militares disseram que estavam ali apenas para acompanhar o ex retirar seus pertences, e que, sobre a acusação, deveria procurar a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que seria a unidade responsável pela apuração de tais crimes.
Ela não soube informar o nome dos supostos policiais e de que batalhão seriam. Também não disse se estavam de viatura.
Registrado como estupro de vulnerável, o caso foi encaminhado para a DDM, que deve instaurar inquérito policial para apuração do crime.
Crime
O estupro de vulnerável é previsto pelo artigo 217-A do Código Penal e tem pena de até 15 anos ao condenado por “conjunção carnal” ou prática de “outro ato libidinoso contra menor de 14 anos”.
Em Jundiaí, como em maior parte do estado, é o principal tipo de abuso sexual cometido, com 37 registros entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
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