Criado pela Polícia Militar e instituído por lei pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em 2018, o programa Vizinhança Solidária cresceu e já está presente em 267 cidades paulistas, inclusive na cidades de Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, com o objetivo principal de auxiliar na redução da criminalidade por meio de parcerias comunitárias.
O trabalho exige a atuação constante da população e das patrulhas policiais. Qualquer movimentação suspeita em uma rua ou até mesmo em um determinado comércio, os moradores se comunicam e acionam a Polícia Militar ou até Mesmo a Guarda Municipal. A viatura mais próxima é direcionada para o local, atuando na prevenção de possíveis crimes.
É uma integração do poder público com o próprio cidadão. O importante do programa é que, embora você tenha fóruns em que o poder público escuta o cidadão, o Vizinhança Solidária vai além e coloca as pessoas pra conversarem e num determinado momento, quando necessário, comunicam a polícia, e ainda fomenta a solidariedade e o conceito de vizinho de conhecer o próximo.
Caso você morador (ou comerciante) de Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, tenha interesse de fazer parte do programa, entre em contato via WhatsApp (11) 93903-1950.(11) 93903-1950.
Entenda como funciona o programa:
Vizinhança Solidária é um programa de colaboração entre vizinhos lançado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo no ano de 2009, desde então o programa vem sendo adotado não somente pela capital, mas também por cidades em todo o estado.
Mas afinal, quais são as vantagens deste programa?
A Polícia Militar trabalha em cima de dados, ela não pode adivinhar onde ocorreu ou estão ocorrendo situações de crime, com o programa Vizinhança Solidária você passa a ter um “canal direto” com a PM, abaixo citarei alguns exemplos:
O tutor(a) do programa no bairro tem a oportunidade de participar mensalmente da reunião do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), onde o Capitão do batalhão da região está presente especialmente para ouvir os moradores e dar retorno das demandas apresentadas na reunião passada
Com a presença do Capitão do batalhão responsável por seu bairro, você pode apresentar as demandas dos moradores diretamente a PM e obter um compromisso de como o problema poderá ser abordado.
Os moradores se tornam “guardiões”, protegendo uns aos outros.
Sabemos que os bandidos procuram a opção mais fácil, por isso nossos carros possuem alarmes. Um bairro com placas da Vizinhança Solidária, se torna um bairro a ser evitado por criminosos.
Os grupos de WhatsApp do bairro geralmente possuem um policial que faz patrulhamento na região. Portanto, se houver alguma ocorrência, ele pode ser avisado rapidamente pelos próprios moradores.
Poderia citar inúmeras vantagens, mas fato é, o Vizinhança Solidária é uma integração de altíssimo valor para os moradores do bairro participante do programa.
A implantação do programa é muito simples:
1º passo: O morador do bairro interessado ou algum líder comunitário procura o CONSEG, caso sua região não possua um CONSEG estabelecido, você pode procurar diretamente o batalhão da PM responsável pela região do seu bairro.
2 passo: Uma vez manifestado o interesse, a Polícia Militar oferece uma palestra gratuita para explicar aos demais moradores do bairro como funciona em detalhes o programa.
3º Passo: Havendo o interesse da comunidade, uma pessoa do bairro será o tutor(a) do programa; o tutor é o representante direto do bairro junto ao CONSEG/PM.
4º Passo: A Polícia Militar na figura do Capitão do batalhão disponibiliza as fichas de cadastro para os candidatos ao programa preencher.
Este é um passo importante, pois a PM preza pela entrada de pessoas idôneas, evitando assim que possíveis indivíduos mal intencionadas se beneficiem do programa.
Os dados das fichas são visualizados somente pelo Capitão e estas fichas ficam arquivadas de forma sigilosa no batalhão.
O tutor(a) retorna com as fichas preenchidas diretamente na mão do Capitão, estas fichas são checadas e o Capitão repassa a lista de moradores aprovados para o tutor(a).
6º Passo: O tutor(a) cria um grupo de WhatsApp com o nome do bairro, incluindo somente os moradores aprovados previamente pela Polícia Militar.
Pronto! A comunidade passa a estar integrada pelo programa Vizinhança Solidária. O bairro ainda pode afixar placas comunicando que aquele local está vigiado de forma compartilhada pelos vizinhos.
Claro que para o programa funcionar efetivamente os moradores precisam estar comprometidos e agirem de forma colaborativa: comunicar no grupo de WhatsApp quando identificar alguma situação suspeita em sua rua, informar caso esteja em viagem para que os outros vizinhos fiquem atentos a sua residência etc.